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Contato com água contaminada aumenta risco de doenças durante época de cheia, em Rondônia


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Podem transmitir leptospirose, hepatite A ou diarreias infecciosas, por exemplo. Locais com maior risco de contaminação são os bairros Cristo Rey e Triangulo, em Guajará-Mirim.

Por conta do período chuvoso, os riscos de contaminação da água aumenta e, como consequência, moradores de regiões alagadas podem contrair doenças hídricas.

Os locais onde há maior possibilidade de contaminação são os bairros Cristo Rey e Triangulo. As regiões são as mais afetadas pela cheia do rio Mamoré, em Guajará-Mirim (RO), município a pouco mais de 330 quilômetros de Porto Velho.

As doenças hídricas são transmitidas por meio da água contaminada e podem causar sérios danos à saúde. A coordenadora do Núcleo Institucional de Educação e Saúde (Niessus), Rosângela Flores, falou ao G1 sobre os riscos.

“Devido a enchente, transbordam-se as fossas. As principais doenças transmitidas pela água contaminada são a leptospirose, hepatite A e as diarreias infecciosas. As pessoas que estão nessa parte alagada precisam ter muito cuidado”, explicou Rosângela.

Conforme o nível do rio vai subindo, a água invade os bairros mais próximos da margem e, ao entrar em contato com o lixo que é descartado de forma irregular, acaba se contaminando com micro-organismos nocivos a saúde humana.

Um outro fator que contribui para a contaminação da água são as fossas que costumam transbordar nesse período de chuva.

Como evitar a contaminação e doenças?

Para evitar a contaminação da água, é necessário ter alguns cuidados, principalmente com o lixo doméstico. É preciso que o morador faça o descarte do lixo de forma correta, colocando sempre os sacos com lixo na lixeira e em hipótese alguma jogar o lixo em terrenos abandonados ou nas ruas.

Já as pessoas devem sempre lavar as mãos ao sair do banheiro ou antes das refeições. Caso algum alimento tenha entrado em contato com a água contaminada, o lixo deve ser descartado.

Os moradores devem evitar de transitar em ruas alagadas. Porém, se não for possível, é importante fazer o uso de botas de borracha ou usar sacos de lixo nos pés.

“O Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Nuvepa) distribui aos moradores de Guajará-Mirim hipoclorídrico, que serve para purificar a água. Para isso basta pingar duas gotas por litro e deixar agir por 15 a 30 minutos”, concluiu Rosângela.

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